Um espetáculo em construção, poético, potente, casual, em estado de devir, onde atores executam quadros sorteados em cartas, afetando-se e sendo afetados pelas cartas, plateia, espaços, sons, erros e acertos. Um experimento onde a plateia envolve-se com a arte enquanto processo, tendo como base o Teatro da Morte, idealizado pelo artista polonês Tadeusz Kantor. O espetáculo tem um tom surrealista, pois surge a partir de imagens e sonhos do autor Henrique Oliveira, tendo a morte quanto poética. O público envolve-se diretamente no processo, sentindo, dançando, atuando, sorteando e desenhado os quadros.